Por considerarmos de extrema importância darmos voz à comunidade que representamos, num momento em que são feitos investimentos significativos na área da saúde reprodutiva, não queríamos deixar de tecer algumas recomendações que nos parecem pertinentes:
- Implementação efectiva do Programa Fértis como ferramenta de gestão uniforme e sustentada para o tratamento dos casais inférteis;
- Estabelecimento de critérios objectivos no que diz respeito à razoabilidade do tempo de diagnóstico do casal, início dos tratamentos e espaçamento entre tratamentos:
- Concretização e abertura dos centros de PMA e consultas de apoio à fertilidade previstos pela DGS, de modo a minimizar as discrepâncias geográficas e económicas, aumentar o número de ciclo de tratamentos, e reduzir as listas de espera existentes;
- Formação de maior número de profissionais de saúde reprodutiva e contratualização com mais garantias de continuidade por parte do sector público;
- Abertura de Banco Público de gâmetas;
- Definição dos centros de tratamento para pessoas com doenças infecto-contagiosas
Estamos convictos de que a aplicação destas medidas terão um impacto positivo no número de nascimentos em Portugal, e por conseguinte, no crescimento demográfico, sendo portanto um investimento sustentado, aproximando-nos assim dos nossos parceiros europeus de excelência.