Centrado no cidadão mas de modo imperfeito e que começa na óptica legal. A carta dos direitos e deveres dos utentes, é acima de tudo um manancial de direitos que, não raras vezes, serve para sustentar através do Livro Amarelo e Gabinetes do Utente com suporte no sistema informático SGSR/Sim Cidadão (recentemente ajustado) procedimentos borocráticos com efeito “gasosa” que envolvem demasiados Profissionais ou em reclamações de impulso. Em sentido inverso, comparativamente os deveres a grosso modo, representam um terço dos direitos.
… Mais cidadania? Sim. Mais acessibilidade às consultas e tratamentos? Sim. Diminuição das listas de espera para Consultas Ambulatórias e Cirurgias? Sim. Combate ao desperdicio? Claro que sim. No entanto, todos sabemos que a desvirtuação do SNS estará há muito em marcha se não vejamos; fecho “à força” e desmusurado de urgências hospitalares sempre e só com justificações economicistas e em contrapartida, criação célere de muitas U S F/s através de contratualização por objectivos com o SNS e permitindo assim a constituição de espaços previligiados de saúde de modo autónomo, com a escolha a belo prazer de Profissionais das várias áreas que mais não fazem do que actividades assistenciais e com recompensas chorudas pelo cumprimento desses objectivos mesmo em tempo de crise e continuando a usufruir do trabalho e recursos residentes dos Centros de Saúde, e melhorados à custa também em larga escala do trabalho e esforço dos restantes profissionais que garantem os serviços de rectaguarda, não “convidados” a integrar as ditas USF/s ou seja; é assim como que uns grupos de Profissionais da Saúde a quem é possibilitado o previlégio de serem como que empresários ou semi empresários cuja qualificação não se põe em causa mas que partem com a vantagem de ter já o caminho quase todo desbravado, pois servem-se dos recursos técnicos e humanos do Estado.
Numa óptica de eventual privatização a curto/médio prazo destas Unidades Funcionais de Saúde…está bom de perceber, certo? Temos então no nosso SNS quem trabalha e é devidamente recompensado e reconhecido e utentes preveligiados se pertencerem aos ficheiros dos Médicos das USF/s … como é o meu caso, por acaso. Assim, não, ou todos como estavam as coisas, mas melhor seria nivelar por cima. Então, serviço mais personalizado e autónomo para todos. Não estou seguro que a constituição a decorrer das UCSP/S, possa modificar este contraste na Saúde e entre Profissionais/Utentes de 1ª e de 2ª. E já agora, tanbém não se me afigura que esta realidade contribua para o equilibrio que deveria existir do principio mais humanismo na Saúde até porque… o “Rei parece ir nu”, com enorme falta de recursos humanos apesar de que os Médicos vão poder regressar ao serviço após as próximas aposentações por antecipação autorizadas, através de contratos específicos usufruindo dos direitos que detinham antes no activo. Assim, sim … é um SNS com equidade, …certo? É o que ainda temos.
Parecem-me interessantes os eixos definidos neste modelo no entanto sugeria a introdução do foco no cliente e na multidisciplinaridade. Os nossos serviços de saúde continuam na sua maioria focalizados na organização dos recursos disponíveis nas várias áreas e não nas necessidades da nossa população, também todos os actos praticados continuam a centrar-se no acto médico o que como todos vemos não nos tem trazido beneficios assim tão notórios ao longo destes 30 Anos, e se a doença continua a ser a principal razão da existência do SNS continuaremos a gastar milhoões de euros em políticas que já estão ultrapassadas à muito tempo e deixamos ao acaso a saúde cujos ganhos só são mensuráveis quando se lhe dá importância.
Esclarecemos que no centro do modelo conceptual e seus eixos pilares e transversais está o indivíduo, todo este processo é centrado no cidadão articulado com as diferentes áreas intervenientes, em prol da obtenção de ganhos em saúde.
Centrado no cidadão mas de modo imperfeito e que começa na óptica legal. A carta dos direitos e deveres dos utentes, é acima de tudo um manancial de direitos que, não raras vezes, serve para sustentar através do Livro Amarelo e Gabinetes do Utente com suporte no sistema informático SGSR/Sim Cidadão (recentemente ajustado) procedimentos borocráticos com efeito “gasosa” que envolvem demasiados Profissionais ou em reclamações de impulso. Em sentido inverso, comparativamente os deveres a grosso modo, representam um terço dos direitos.
… Mais cidadania? Sim. Mais acessibilidade às consultas e tratamentos? Sim. Diminuição das listas de espera para Consultas Ambulatórias e Cirurgias? Sim. Combate ao desperdicio? Claro que sim. No entanto, todos sabemos que a desvirtuação do SNS estará há muito em marcha se não vejamos; fecho “à força” e desmusurado de urgências hospitalares sempre e só com justificações economicistas e em contrapartida, criação célere de muitas U S F/s através de contratualização por objectivos com o SNS e permitindo assim a constituição de espaços previligiados de saúde de modo autónomo, com a escolha a belo prazer de Profissionais das várias áreas que mais não fazem do que actividades assistenciais e com recompensas chorudas pelo cumprimento desses objectivos mesmo em tempo de crise e continuando a usufruir do trabalho e recursos residentes dos Centros de Saúde, e melhorados à custa também em larga escala do trabalho e esforço dos restantes profissionais que garantem os serviços de rectaguarda, não “convidados” a integrar as ditas USF/s ou seja; é assim como que uns grupos de Profissionais da Saúde a quem é possibilitado o previlégio de serem como que empresários ou semi empresários cuja qualificação não se põe em causa mas que partem com a vantagem de ter já o caminho quase todo desbravado, pois servem-se dos recursos técnicos e humanos do Estado.
Numa óptica de eventual privatização a curto/médio prazo destas Unidades Funcionais de Saúde…está bom de perceber, certo? Temos então no nosso SNS quem trabalha e é devidamente recompensado e reconhecido e utentes preveligiados se pertencerem aos ficheiros dos Médicos das USF/s … como é o meu caso, por acaso. Assim, não, ou todos como estavam as coisas, mas melhor seria nivelar por cima. Então, serviço mais personalizado e autónomo para todos. Não estou seguro que a constituição a decorrer das UCSP/S, possa modificar este contraste na Saúde e entre Profissionais/Utentes de 1ª e de 2ª. E já agora, tanbém não se me afigura que esta realidade contribua para o equilibrio que deveria existir do principio mais humanismo na Saúde até porque… o “Rei parece ir nu”, com enorme falta de recursos humanos apesar de que os Médicos vão poder regressar ao serviço após as próximas aposentações por antecipação autorizadas, através de contratos específicos usufruindo dos direitos que detinham antes no activo. Assim, sim … é um SNS com equidade, …certo? É o que ainda temos.
Parecem-me interessantes os eixos definidos neste modelo no entanto sugeria a introdução do foco no cliente e na multidisciplinaridade. Os nossos serviços de saúde continuam na sua maioria focalizados na organização dos recursos disponíveis nas várias áreas e não nas necessidades da nossa população, também todos os actos praticados continuam a centrar-se no acto médico o que como todos vemos não nos tem trazido beneficios assim tão notórios ao longo destes 30 Anos, e se a doença continua a ser a principal razão da existência do SNS continuaremos a gastar milhoões de euros em políticas que já estão ultrapassadas à muito tempo e deixamos ao acaso a saúde cujos ganhos só são mensuráveis quando se lhe dá importância.
Esclarecemos que no centro do modelo conceptual e seus eixos pilares e transversais está o indivíduo, todo este processo é centrado no cidadão articulado com as diferentes áreas intervenientes, em prol da obtenção de ganhos em saúde.