Segundo apontam as estimativas de população para 2019, a NUTS II Algarve regista a menor percentagem de população residente do continente, 4,3%.
Esta população é, no entanto, das menos envelhecidas do continente. Tanto em 2011 como em 2019 o índice de envelhecimento foi inferior ao de Portugal, registando valores de 125,3 (por 100) e 146,5 (por 100), respetivamente.
Os valores de esperança de vida estão em linha com o descrito para o índice de envelhecimento. De facto, o Algarve foi a NUTS II do continente que apresentou a menor esperança de vida à nascença – 80,1 – no triénio 2018-2020. No que respeita à esperança de vida aos 65 anos apresentou um valor ligeiramente inferior ao nacional – 19,6 – no mesmo triénio.
A taxa de mortalidade padronizada pela idade (por 100.000 habitantes) e a taxa de mortalidade padronizada pela idade (por 100.000 habitantes) em idade prematura (<75 anos) em 2019 foram estatisticamente superiores ao valor nacional.
Por outro lado, as taxas de mortalidade infantil, neonatal e perinatal no triénio 2018-2020 foram superiores aos valores nacionais.
A prevalência de fumadores, considerando ambos os sexos, em 2019, foi 19,1%, o valor mais elevado do continente e o segundo mais elevado a nível nacional (apenas inferior ao registado na RA Açores). O mesmo acontece quando se analisa o valor de prevalência nos homens, que foi de 26,6%. Já para as mulheres, o valor é de 12,2%, inferior não só ao registado na RA Açores mas também no Alentejo.
A prevalência de excesso de peso subiu um pouco de 2014 para 2019, e o de obesidade baixou, passando o Algarve a registar valores acima (no caso do excesso de peso, com uma prevalência de 37,1%) e abaixo (no caso da obesidade, com 13,6%) dos valores nacionais.
Em termos de cuidados de saúde, regista a segunda menor percentagem de utentes inscritos com médico de família atribuído em 2020 no continente: 86,7%.
Fonte dos dados: Instituto Nacional de Estatística, IP – Portugal. Tratamento de dados: Equipa PNS 21-30/DGS