Participar e Intervir

O PLANO NACIONAL DE SAÚDE é de tod@s! Implementar o PNS 2030 significa colocar no centro das agendas pessoais, dos diversos sectores e instituições da sociedade (organizada e não organizada; do sector da saúde e dos sectores externos à saúde), para que tod@s, individual e coletivamente, possam alcançar o seu potencial máximo de saúde e bem-estar, sem “deixar ninguém para trás” e sem comprometer a capacidade de as gerações futuras perpetuarem essa aspiração. O PNS 2030 é implementado através de atividades ou ações específicas (integradas ou não em planos de atividades, programas ou projetos formais), a serem concretizadas, e devidamente articuladas e desenvolvidas, por tod@s (individual e coletivamente). PARTICIPE
 

O Planeamento Estratégico de base populacional ao nível local e os Municípios Saudáveis

Participação no Annual Meeting of WHO European Healthy Cities Network

29 DE MAIO DE 2019

As Redes Nacionais de Municípios Saudáveis são um pilar essencial para o movimento das cidades saudáveis na região europeia.

Entre 29 e 31 de maio de 2019 teve lugar em Lisboa o encontro europeu da rede nacional de municípios saudáveis promovido pela OMS.

Entre as funções essenciais de Saúde Pública, a aplicação de evidência epidemiológica e da metodologia de Planeamento estratégico de base populacional, é crucial, na prática, para apoiar o desenvolvimento dos Municípios Saudáveis e melhorar os resultados de saúde ao nível local e a equidade em saúde.

A equipa do Plano Nacional de Saúde em conjunto com a Equipa da Unidade Local de Saúde do Nordeste, e do ACeS de Famalicão, participou numa sessão neste encontro, visando divulgar boas práticas no âmbito do desenvolvimento dos Planos Locais de Saúde em Portugal e a sua integração com o Plano Nacional de Saúde.

Foram objetivos específicos da sessão entre outros:

– Dar exemplos de boas práticas para a implementação de planos estratégicos de saúde a nível local.

– Identificar como evidências e padrões podem apoiar o desenvolvimento de municípios saudáveis.

– Evidenciar como as redes nacionais podem apoiar o planeamento local de saúde

– Evidenciar os recursos que as redes nacionais têm à sua disposição, designadamente no âmbito das Unidades de Saúde Pública, para aceder a abordagens e evidências científicas

Foram proferidas 3 intervenções:

Fátima Quitério, Diretora Executiva do PNS – O Plano Nacional de Saúde – extensão 2020; a saúde em Portugal e as desigualdades em saúde; a evolução da saúde e do planeamento de saúde em Portugal desde 1974; a reforma dos Cuidados de Saúde Primários, e a adopção do modelo dos Agrupamentos de Centros de Saúde definindo uma dimensão populacional de cerca de 200 000 habitantes (base epidemiológica para as intervenções). Responder às desigualdades com a cobertura universal de saúde, o planeamento de saúde alinhado do nacional ao local e a participação das comunidades; perspectivas para o futuro.

João Ferreira, Agrupamento de Centros de Saúde de Famalicão – O Planeamento Estratégico de base populacional ao nível local – a participação comunitária na identificação de prioridades.

Rui Capucho Ferreira, Unidade Local de Saúde de Bragança – O Planeamento Estratégico de base populacional ao nível local – a participação comunitária rumo ao contrato social.